A Associação Africana de Mulheres nas Geociências juntou geocientistas do continente africano em Angola, na 10ª Conferência da organização que decorre de 26 a 29 de Julho, nas províncias de Luanda e da Lunda Sul.
O evento pretende dar às geocientistas africanas uma visão sobre a sua actuação técnica, económica e social, nas áreas das geociências, à luz de programas globais como a “Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”; o “Acordo de Paris sobre Mudança Climática”; e a “Agenda 2063 – A África Que Queremos”.
Na abertura do certame, o director nacional de Formação e Conteúdo Local do MIREMPET, Domingos Francisco, em representação do ministro, Diamantino Azevedo, destacou o papel das mulheres geocientistas no desenvolvimento económico e social das sociedades.
“Não é fácil ser esposa, ser mãe, dona de casa e profissional de mérito, tal como cantou a saudosa Lurdes Van-Dúnem, na sua canção Vale a pena ser mulher. Permitam-me acrescentar que, não obstante aos desafios impostos à profissão, vale a pena ser mulher geocientista”, disse Domingos Francisco.
Ainda com o Responsável, a Mulher constituem uma dicotomia que faz parte do sagrado feminino em cujo ventre brota a semente da vida, acrescentou Francisco.
Durante os três dias, as Geocientistas vão reflectir sobre a actividade mineira e seus efeitos na natureza, a atitude e comportamento a adoptar no futuro.
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