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ENDIAMA valoriza activos para dispersão de capital em bolsa

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A Empresa Nacional de Diamantes de Angola está a quantificar os activos, património e reservas de todas as empresas e concessões ligadas ao grupo, como parte do processo para a dispersão do seu capital em bolsa de valores, a partir de 2027.

A informação foi avançada pelo presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA-E.P, Ganga Júnior, em entrevista concedida à publicação “The Energy Year”, em que apresentou a panorâmica das mudanças de estratégia da empresa com vista ao alcance de maior crescimento e criação de mais-valias para a economia nacional.

Ganga Júnior destacou, entre as grandes realizações no exercício económico 2023, o arranque da produção da concessão mineira de Luele, na Lunda-Sul, com reservas estimadas em 600 milhões de quilates, salientando que a empresa deixou de limitar-se a gerir as acções inerentes a participações, para se dedicar, também, às suas próprias operações de mineração.

“Contamos com as concessões mineiras de Catoca e Luele a funcionar em pleno, sendo que a última entrou recentemente na fase de produção. Luele foi projectada para ser a maior mina angolana e uma das mais importantes à escala global. Uma das nossas prioridades é a quantificação das reservas em todas as nossas empresas e concessões, tendo em vista a meta de dispersar o capital da empresa em bolsa em 2027, o que passa, também, por  uma reorganização e rigorosa reestruturação financeira”, disse.

Apesar de o processo de avaliação  do  potencial da mina do Luele ainda não estar concluído, a perspectiva é de uma produção anual na ordem dos 20 milhões de quilates, tendo em conta que a primeira fase da prospecção foi limitada aos 600 metros de profundidade, de acordo com Ganga Júnior.

O PCA da ENDIAMA informou igualmente que as estatísticas permitem antever lucros de cerca de 2,5 mil milhões de dólares por ano, num prazo de 40 anos, quando os investimentos na fase inicial das operações se situaram nos 500 milhões de dólares.

Ganga Júnior que no exercício de 2024, espera-se por uma produção que não ultrapasse os 15 milhões de quilates, ou seja, menos cinco milhões do que a média a ser alcançada nos anos subsequentes, com receitas fixadas em 2,5 mil milhões.

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