A Empresa Nacional de Diamantes de Angola vai introduzir este ano a obrigatoriedade de os projectos mineiros apresentarem uma certificação de reservas provadas.
A informação foi avançada recentemente pelo director de Operações Mineiras e Gestão de Participações da ENDIAMA, Miguel Vemba, durante apresentação das realizações da produção, comercialização e exportação de diamantes referentes ao ano de 2023.
“Nós temos cerca de 773 milhões de quilates em reservas, dos quais 96% são de depósitos primários, porque, pela sua particularidade, os depósitos primários têm que ser estudados com algum detalhes antes de se começar a exploração. Já o os secundários, têm uma particularidade diferente, o grau de fiabilidade dos dados é relativamente inferior”, completou.
Segundo justificou Miguel Vemba, a introdução da obrigatoriedade vai permitir os projectos mineiros a se financiarem de forma diferente, não recorrendo apenas à banca, mas também ao mercado de capitais.
O responsável falou, igualmente, sobre a adopção de outros mecanismos para a melhoria da produção mineira no país, como a introdução da inteligência artificial, tendo em conta à redução de custos.
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