O director-geral interino da Geoangol disse, nesta terça-feira, em Luanda, que, com a entrada em Angola de empresas mineiras internacionalmente reconhecidas, o país deve continuar a trabalhar para elevar a qualidade dos serviços, no domínio da perfuração de sondagem, desenvolvidos nesse segmento da geociência para tornar o sector cada vez mais competitivo.
Domingos Kimba Baptista, que falava durante a sua primeira entrevista, desde que foi nomeado ao cargo em assembleia extraordinária de accionistas da empresa, realizada em Março deste ano, avançou, igualmente, os desafios que se lhe colocam à partida.
“Sinto-me em casa, mas os desafios não são poucos. Quando foi criada a Geoangol, a perspectiva era de atendermos inicialmente atender o mercado local. Agora com empresas de representação global a entrar no nosso país, como a Anglo American, Rio Tinto e a De Beers, por exemplo, com muita um alto nível de exigência em termos de padrões internacionalmente aceites, o nosso primeiro desafio passa pela melhoria dos procedimentos operacionais dos serviços atualmente existentes, para corresponder a expectativa dessas grandes multinacionais”, afirmou.
O também administrador-delegado da referida instituição informou que, actualmente a Geoangol, para além dos serviços de perfuração de sondagem, tem no seu core business, os serviços de análise laboratoriais e caracterização mineralógica, diagramas de processo e os serviços laboratoriais que poderá incluir a primeira refinaria de ouro de Angola.
O responsável fez saber ainda que existem outras empresas do sector a prestarem os mesmos serviços no país, como a Mitchel Drilling e a Kodo Drilling, aumentando assim a concorrência, daí a necessidade de se investir permanentemente em meios técnicos e tecnológicos e na formação contínua de recursos humanos.
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