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Dundo: ENDIAMA prioriza descoberta de novas reservas de diamantes

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O administrador executivo para Operações Mineiras e Gestão de Participações da ENDIAMA-E.P, Laureano Receado Paulo, reiterou esta quarta-feira, na cidade do Dundo (Lunda Norte), que a empresa está focada na descoberta de novas reservas de diamantes, com vista o aumento do número de minas e a melhoria do ciclo económico do subsector.

Discursando na abertura do workshop de balanço semestral da produção de diamantes, Laureano Paulo anunciou que, em breve, entram em funcionamento os projectos Luachimba e Xamacanda, na província da Lunda Norte, sob gestão da ENDIAMA.

Acrescentou que o subsector está a trabalhar no sentido de elevar o tempo de vida útil da mina de Catoca para mais 20 anos, tendo em conta o seu potencial na balança económica do país.

“Catoca é hoje uma das melhores minas que temos no país, dentro dos próximos tempos poderemos não ter Catoca a produzir a céu aberto, razão pela qual, será necessário o aumento da capacidade produtiva e investigativa para termos o Catoca para mais 20 anos”, frisou.

Destacou que a mina do Luele, embora seja um projecto embrionário, está a consolidar-se e nas próximas décadas poderá ser um dos melhores projectos em África.

Por outro lado, disse que a situação actual do mercado não está muito satisfatória, uma vez que as vendas dos diamantes estão abaixo dos 55 por cento do preço programado.

“Se tivermos em conta que um projecto mineiro projectou vender 500 dólares por quilate, o preço médio e, o preço real situa-se a 250, isso representa um grande constrangimento, obrigando da parte dos gestores novas dinâmicas e inteligência suficiente para manter vivas as empresas”, esclareceu.

Em relação à questão ambiental, Laureano Receado Paulo apelou às empresas a melhorar as acções de prevenção e preservação do meio ambiente, através de programas de reflorestação e reposição dos solos em zonas já exploradas, e à melhoria dos seus programas de responsabilidade social.

“Não podemos continuar a trabalhar, produzindo riquezas sem prestar atenção na nossa responsabilidade social”, concluiu.

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