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Os países produtores de diamantes naturais devem estar mais alinhados para melhorar a gestão e protecção desses recursos, defendeu, ontem, em Luanda, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.
Diamantino Azevedo falava na abertura da reunião do Comité Ad-hoc de Revisão e Reforma do Sistema de Certificação do Processo Kimberley, onde sublinhou ser necessário uma melhor organização, do ponto de vista ambiental e de gestão, para diminuir os custos de capital e operacionais e promover cada vez mais e melhor o diamante natural.
“No nosso caso concreto, estamos a acrescentar valor aos diamantes naturais, através do seu corte e polimento. São essas medidas que temos que tomar e, para além disso, continuar a proteger o próprio diamante natural, estando os países produtores mais alinhados”, disse.
Em relação à reunião do Comité Ad-hoc, disse que decorre num momento difícil para a indústria dos diamantes naturais e, também, perante, algumas situações tendentes a promover o diamante sintético.
“É preciso estarmos mais alinhados, todos os países produtores de diamantes naturais e podermos defender a nossa causa, perante toda essa situação que está em curso agora”, vincou.
Diamantino Azevedo diz que há uma campanha de promoção dos diamantes sintéticos, visando descredibilizar os diamantes naturais, pelo que todos produtores de diamantes precisam estar atentos e tomar medidas para que este facto não impacte negativamente a nossa indústria diamantífera.
“Não nos basta apenas lamentarmos, porque os diamantes sintéticos estão aí. Temos que tomar medidas a todos os níveis, tanto nos aspectos ambientais, branqueamento de capitais, exploração ilegal de diamantes naturais e pela forma como realizamos actividade mineira”, frisou.
Ouça, abaixo, o áudio da intervenção do ministro Diamantino Azevedo:
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