O país conta actualmente com uma reserva de diamantes de cerca de 732 milhões de quilates, que comercializados a um preço médio de duzentos dólares norte-americanos cada, permitiria arrecadar mais de 140 mil milhões de dólares para os cofres do Estado.
A informação foi avançada, hoje, quinta-feira, em Luanda, pelo director de Operações Mineiras e Gestão de Participações da ENDIAMA-E.P., Miguel Vemba, durante a 10.ª Semana Africana de Engenharia da UNESCO & Conferência Africana de Engenharia, que teve início no dia 9 e vai até amanhã, sexta-feira, 13.
Falando sobre “perspectivas do fomento da produção de diamantes em Angola”, Miguel Vemba recomendou o uso das novas tecnologias na identificação das reservas diamantíferas, bem como na realização de estatísticas de forma mais eficiente, com recurso a essas ferramentas.
O responsável referiu, igualmente, que no âmbito do retorno à produção própria, a ENDIAMA tem desenvolvido trabalhos em dois projectos, nomeadamente, Xamacanda e Luachimba, tendo acrescentado que este último poderá entrar em fase de produção piloto no primeiro trimestre de 2025.
Ouça, abaixo, as palavras do responsável da DOMGP da ENDIAMA, Miguel Vemba:
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