O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, revelou, hoje, em Luanda, que o continente africano produz cerca de 65 por cento dos diamantes em bruto, comercializado em todo o mundo.
O governante que falava durante a Mesa Redonda Ministerial dedicada à promoção e defesa dos diamantes naturais, que decorreu sob o lema “Diamantes Naturais: Desafios e Oportunidades”, afirmou que, através de países como Angola, Botswana, África do Sul, Namíbia, RDC e Serra Leoa, África é o “coração pulsante” do comércio mundial de diamantes.
Diamantino Azevedo referiu, entretanto, que a verdadeira medida da riqueza angolana não está na quantidade de quilates extraídos, mas sim no valor que retém, no futuro que constrói e na preservação da dignidade da pessoa humana.
“Em Angola, os diamantes têm contribuído significativamente para a reconstrução nacional, financiando escolas, hospitais, estradas e sistemas de abastecimento de água”.
Disse que o país está a ir além da simples extracção, investindo na valorização, na rastreabilidade, na transparência e na boa governação.
Recordou que em 2024, Angola atingiu os 14 milhões de quilates, 96% da sua meta nacional, demonstrando resiliência e compromisso.
Participaram do encontro, os ministros do sector da África do Sul, Botswana, Namíbia, RDC e Serra Leoa, bem como os conselhos de administração da ENDIAMA-E.P, da Sociedade Mineira do Luele, Sodiam, entre outras instituições tuteladas pelo Mirempet.

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