A De Beers anunciou, recentemente, a primeira produção das novas operações subterrâneas avaliada em 2,3 mil milhões de dólares na mina de Venetia, na África do Sul.
A empresa, uma unidade da Anglo American Plc (AAL.L), interrompeu, a 22 de Dezembro último, as operações de mineração a céu aberto que mantinha em Venetia há 30 anos, e transitou para o projecto de mineração subterrânea que começou a desenvolver há dez anos.
A operação subterrânea, altamente mecanizada, está concluída em cerca de 70 por cento e vai produzir cerca de quatro milhões de quilates de diamantes por ano, declarou a De Beers, num comunicado. A companhia produziu 34,6 milhões de quilates em 2022 e a produção prevista de 2023 situa-se entre 30 e 33 milhões de quilates.
O director administrativo da De Beers Group, Moses Madondo, disse que o investimento na exploração subterrânea da mina de Venetia aumenta a produção global da empresa a longo prazo e é uma indicação do seu compromisso com a África do Sul.
A construção e o aumento da produção em Venetia, de acordo com Moses Madondo, vão continuar nos próximos anos, estendendo a vida útil da mina até, pelo menos, 2045.
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