Dez mulheres, tidas como “mais influentes no sector de Mineração, Petróleo e Gás de 2024, foram homenageadas esta quinta-feira, 10/10, durante a gala da primeira edição da “Women in Mining, Oil & Gas Conference” que acontece em Luanda sob o lema “Construindo o Futuro – Rumo à Próxima Geração de Mulheres Líderes na Indústria de Mineração, Petróleo e Gás em Angola”.

As premiações foram dirigidas a Ana Maria Feijó, Ana Bela Marques, Elizandra Lima, Beatriz de Sousa, Bernarda Martins, Engracia Soito João, Horvanda Andrade, Regina Helmore, Albina Moreno e Ana Major.

Priscila Gonzaga Morais, uma das organizadoras, afirmou que eventos como estes são importantes porque “visam debater, valorizar e promover o papel da mulher nos setores de mineração, petróleo e gás, áreas tidas como vitais para o crescimento económico e social de Angola”.

Durante o evento foram conhecidas histórias como da primeira mulher a trabalhar em plataformas Offshore, a primeira mulher a trabalhar numa mina, a primeira lapidadora e entre outros testemunhos de vida.

“Ser homenageada significa carregar o peso nas minhas costas. Significa que tenho que trabalhar mais”, assinalou Engrácia Soito João, Directora-Geral Adjunta da Sociedade Mineira de Catoca.

À margem do evento, Beatriz de Sousa, Engenheira aposentada que exerceu funções em uma mina diamantifera por mais de 30 anos, tendo o seu último posto de trabalho sido o de Presidente do Conselho de Administração da SODIAM, reconheceu que há já um trabalho a ser feito para que o número de mulheres na mineração cresça, através dos seminários de capacitação e estágios profissionais.

“É necessário que os jovens conheçam as leis como o código mineiro e os riscos que vão encontrar, para evitar que entrem no ramo com a falsa ideia de que vou trabalhar nos diamantes e em 2 anos serei rico”, alertou.