A Sociedade Mineira do Lulo e a Comissão Sindical dos Trabalhadores assinaram, recentemente, um acordo colectivo de trabalho com a duração de dois anos, onde espelham a vontade das partes em continuar a trabalhar para a melhoria das condições dos trabalhadores afectos à mina, localizada no município de Lucapa, província da Lunda- Norte.
Durante as negociações, o vice-presidente do Conselho de Gerência da Sociedade Mineira do Lulo, Henrique Campos, apelou à suspensão da greve por parte dos trabalhadores, tendo alertado para os prejuízos resultantes da paralisação das actividades na mina.
Henrique Campos referiu ainda que a mina do Lulo possui diamantes com qualidade, mas que os mesmos não são produzidos em grande quantidade, e fez saber que o local onde a mina se encontra a exercer a sua actividade de exploração, não garante a continuidade dos trabalhos por longos anos.
As reclamações dos trabalhadores são maioritariamente ligadas a questões salariais, de acordo com informações divulgadas por alguns meios de comunicação, que dão conta de que a empresa é “muito rica” e tem “muito dinheiro”.
Reagindo a essas informações, Henrique Campos informou que grande parte do dinheiro arrecadado com a venda dos diamantes do Lulo, serve para pagar salários e cobrir outras despesas inerentes à actividade da empresa.
“E diante da situação actual, temos feito um esforço para manter a mina em pleno funcionamento e foi a pensar no bem dos trabalhadores que decidimos fazer uma gestão apertada dos recursos financeiros, a fim de continuarmos a pagar os salários de forma regular e sem atrasos”, disse.
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