O vice-presidente da Sociedade Mineira do Lulo, Domingos Machado, revelou recentemente que a empresa poderá fazer novos investimentos para intensificar os trabalhos de prospecção, com vista a confirmar o potencial geológico-mineiro da concessão conhecida por extrair diamantes raros e de alto valor comercial.
Domingos Machado fez estas declarações, à imprensa, durante uma acção de responsabilidade social da operadora diamantífera, realizada na comuna do Xinge, município de Capenda-Camulemba, onde explicou que, em termos do aluvião, prosseguem as actividades de prospecção, para a ampliação da área de exploração.
“Neste momento, as acções estão direccionadas para a zona sul da mina, com a amostragem do volume de cascalho, no sentido de se ter a segunda lavaria em funcionamento ininterrupto 24/24 horas”, disse.
O responsável fez saber ainda que, a mina do Lulo debate-se com o problema relacionado com o facto de geologicamente ser diferente de outros projectos, quanto ao volume do cascalho existente.
“Apesar de a concessão contar com a possibilidade de extrair diamantes raros em quantidade e qualidade que superam as expectativas da indústria , o volume do cascalho é extremamente baixo” afirmou.
O vice-presidente da Sociedade Mineira do Lulo informou, por outro lado, que a mina produz mensalmente três mil quilates de diamantes, e que tem estado a envidar esforços para conseguir atingir as metas preconizadas mediante os níveis de produção, com lucros aceitáveis que permitam que, no final do exercício, se possa fazer a distribuição dos dividendos aos sócios, incluindo as contribuições fiscais para os cofres do Estado.
Domingos Machado adiantou que, neste momento, a área de Geologia, concretamente a de prospecção, está a trabalhar na criação de condições para avançar ainda mais em direcção ao rio Lulo, onde os indicadores são positivos, além da intenção de se partir também para outra área conhecida por Kassongue, que apresenta igualmente bons indícios do potencial.
O gestor finalizou, que a intenção agora é procurar tirar maior proveito da época de Cacimbo, com vista à intensificação das actividades de campo nos dois perímetros indicados, uma vez que no período de chuva tem sido quase impossível colocar as máquinas em funcionamento.
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