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Comercialização de diamantes rende ao país mais de 280 milhões de dólares

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O país arrecadou, de Janeiro a Maio do ano em curso, receitas avaliadas em 288 milhões de dólares, com a comercialização de 2,5 milhões de quilates de diamantes produzidos pelos projectos Catoca, Luele e Lunhinga.

Em cinco meses foram recuperados 4,2 milhões de quilates, 88 por cento dos quais provenientes dos depósitos primários, 12 por cento de depósitos secundários, o que corresponde a 78 por cento de execução do  programado semestral.

Os dados foram revelados pelo presidente do Conselho de Administração da Empresa Nacional de Diamantes (ENDIAMA E.P), Ganga Júnior, durante um encontro de trabalho do sector dos recursos minerais, petróleo e gás, realizado na capital do país, em que os gestores das empresas públicas e privadas do sector fizeram uma radiografia do actual momento com o titular do Mirempet, Diamantino Azevedo.

Ganga Júnior recordou que o momento actual está a ser marcado pela baixa procura de diamantes no mercado internacional devido a factores geopolíticos e à proliferação dos diamantes sintéticos, mas reiterou a meta de se atingir, até Dezembro do presente ano, uma produção em torno dos 14,6 milhões de quilates, 88 por cento dos quais, provenientes de Catoca e Luele.

O processo de privatização parcial e dispersão do capital social, segundo fez saber o gestor, consta das prioridades com vista na optimização de recursos e eficiência, no quadro das reformas tendentes à redução da participação do Estado, promoção da concorrência, competitividade e eficiência.

De acordo  com PCA, a proposta de termos de referência já foi submetida para aprovação, na qual estão contidos todos os pormenores relacionados com a estruturação do programa de dispersão de acções na BODIVA até 30 por cento do capital social, um exercício que abarca a  preparação de documentação para contratação de empresa de consultoria internacional para apoiar na integração na BODIVA.

O cronograma apresentado por Ganga Júnior apontou as acções tendentes à aprovação do Programa de Privatização Parcial e Proposta de Estatuto Orgânico da ENDIAMA, S.A, enquanto a 16 deste mês de Julho será feita a Abertura do Concurso Limitado para contratação de Consultoria, cuja análise e aprovação do resultado está prevista para o dia 30 de Setembro.

Novos projectos

Entre as acções tendentes a elevar os níveis de produção, consta a aplicação de 472 milhões de dólares para a actividade de investigação geológico-mineira, que engloba nove projectos em fase avançada de prospecção, com excepção do Mulepe, que solicitou a rescisão do CIM.

Foram contratados 980 colaboradores, a maioria dos quais,  nacionais.

O Projecto Moquita entra para a fase de produção a partir do segundo semestre do presente ano, ao passo que a produção de Luachimba arranca em 2025″, revelou.

A Endiama, em alinhamento com o Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) estabeleceu como meta atingir uma produção na ordem dos 17 milhões de quilates em 2027, com o projecto Luele a fornecer 43 por cento do volume total.

As projecções apontam para 33 por cento de quilates provenientes do projecto Catoca, sendo que a soma da produção de Catoca e Luele perfaz um contributo de 37 milhões de quilates do total da produção nos próximos 3 anos, ou seja, 76 por cento, ao passo que os restantes 13 por cento são provenientes dos projectos Sangamina, Chiri, Mulepe, Cuango, Chitotolo e Somiluana.

Jornal de Angola

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