A Bolsa de Diamantes de Angola inicia actividade experimental ainda este ano, para dinamizar o mercado do subsector diamantífero e apoiar a diversificação da economia nacional, anunciou recentemente, em Luanda, o presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA, Ganga Júnior.
Apesar do atraso na conclusão das obras do edifício que vai alojar a Bolsa de Diamantes, cuja conclusão estava prevista para Dezembro de 2022, o gestor disse que o processo para a criação deste mercado diamantífero decorre de forma satisfatória.
“O processo sobre a Bolsa está a ser conduzido pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e pensamos que, eventualmente, ainda este ano começa a funcionar de forma experimental”, reforçou.
Ganga Júnior falava à margem da assinatura do acordo colectivo de trabalho entre o Conselho de Administração da ENDIAMA e a comissão sindical, tendo reafirmado a meta de produção de 10 milhões de quilates para este ano.
A Bolsa de Diamantes é constituída pelas empresas públicas SODIAM e ENDIAMA, encarregues de assegurar as transacções de diamantes no país, cabendo ao Ministério das Finanças a supervisão e fiscalização do quadro fiscal do sector, auditoria às contas, colecta dos impostos e demais receitas de natureza fiscal.
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