Angola, Botsuana, África do Sul, Namíbia e RDC, principais países africanos produtores de diamantes, e outros intervenientes da indústria diamantífera mundial assinaram, na quarta-feira, na capital angolana, o Acordo de Luanda, um instrumento que visa a promoção dos diamantes naturais.
Na ocasião, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, disse tratar-se de “um marco histórico que representa um passo conjunto decisivo na defesa e promoção dos diamantes naturais, e reflecte não apenas os nossos interesses comuns, mas também as responsabilidades que partilhamos”.
Segundo o ministro, através deste acordo, os governos, produtores e outros intervenientes da indústria comprometem-se a contribuir com o equivalente a 1% das receitas anuais das vendas de diamantes brutos, para financiar uma iniciativa global de marketing sob a liderança do Natural Diamond Council.
Diamantino Azevedo fez saber que, foi acordado entre os signatários que esta iniciativa será orientada por princípios de governação inclusiva, resultados mensuráveis e um espírito renovado de transparência e parceria.
“Não se trata apenas de uma estratégia de marketing. Trata-se também de um investimento estratégico para o futuro da nossa indústria”.
Disse ser um investimento moral, principalmente para as pessoas cujas vidas dependem da sua sustentabilidade.
Considerou ser, igualmente, uma afirmação colectiva de que acreditam no valor dos diamantes naturais, não apenas como mercadorias, mas como agentes de transformação.
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